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Padrasto mata menina degolada em Itajaí

Uma vizinha da menina que foi morta degolada pelo padrasto em Itajaí, contou o que viu após o crime parecia cena de terror. Ela disse que chegou a escutar gritos vindos da casa ao lado, que foi isso que chamou a atenção dela e do marido no começo da noite desta segunda-feira (30).

A vizinha, disse que viu Marciel Medeiros passar correndo na frente de sua casa logo após os barulhos de briga. De acordo com a mulher, ela perguntou o que havia acontecido, mas o homem não respondeu e fugiu. Horas depois ele acabou morto.

A mulher então foi até a casa ver o que aconteceu, assim que chegou no local, encontrou com o irmão da menina, com ela no colo, enrolada em um pano. A vizinha relatou, aos prantos, que passou a noite em claro após presenciar a cena.

segundos os moradores, a mãe da menina repetia sem parar que o marido havia matado a filha. A menina teria, inclusive, dado um abraço no padrasto pouco antes de ser morta por ele. Quando a mãe tentou protegê-la, acabou com ferimentos pelo corpo. O mesmo aconteceu com o irmão mais velho, que teve os dedos cortados ao impedir que o padrasto fugisse.

Os vizinhos relataram que o homem parecia um trabalhador prestativo, que estava sempre pronto para ajudar. Já para a família dele, a situação era diferente. A mãe do homem relatou que já foi vizinha do filho, mas por questão de segurança resolveu se mudar para longe, após ser ameaçada por ele.

Mais tarde, o homem acabou indo até a casa da mãe e quebrado todos os seus pertences, segundo conhecidos da família. Por fim, ela precisou ir para ainda mais longe do filho, na tentativa de se proteger.

O município de Itajaí, lamentou em nota, a morte da menina, que estudava na Escola Básica José Potter, no bairro dos Espinheiros. “Será lembrada por todos, colegas, professores e demais funcionários da unidade, como uma menina meiga, carinhosa, inteligente e muito simpática”, diz a publicação.

A Unidade Básica de Saúde São Roque, onde a mãe da menina trabalha, permanece fechada nesta terça-feira (31) em luto pela morte da criança.

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