Nesta quinta-feira (27), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pediu para que a autora do assassinato de Flávia Godinho Mafra, em agosto de 2020, seja julgada pelo Tribunal do Júri, o conhecido “Júri Popular”.
O MPSC solicitou ainda que a Justiça absolva o marido de Rozalba, Zulmar Schiestl. Segundo o órgão, ele foi manipulado por ela, já que era impedido de acompanhá-la em exames da falsa gestação. Em um dos casos ficou comprovado que ele pediu para fazer o acompanhamento, mas Rozalba teria manipulado uma mensagem de cancelamento do exame. O fato de Zulmar trabalhar em Guabiruba e retornar somente aos finais de semana também foi considerado, já que a esposa teria a farsa facilitada.
Nos depoimentos, a autora disse que sofreu um aborto em janeiro do ano passado e afirmou que não contou a ninguém a ideia de assassinar a gestante e roubar a criança. O crime ocorreu no dia 28 de agosto de 2020, quando Flávia estava na 36ª semana de gestação.