O crime ocorreu em março de 2020, quando a vítima prestava serviços no apartamento da condenada há mais de dois anos.
Entenda como tudo aconteceu: no dia do crime, a faxineira foi surpreendida por uma ligação urgente da patroa e quando subiu ao apartamento como solicitado, a faxineira foi questionada sobre um valor em dinheiro que teria desaparecido. Então a patroa trancou a porta, reteve o celular da trabalhadora e agrediu-a. Como se não bastasse a agressão física, patroa também fez uma ameaça, dizendo que iria contratar alguém para “matar seu filho e estuprar a sua filha” caso o dinheiro não fosse encontrado.
Ao tomar conhecimento da situação, a síndica do condomínio chamou a Polícia Militar. Posteriormente, a vítima revelou que, semanas após o crime, a patroa a procurou para pedir desculpas e informou que o dinheiro havia sido encontrado.
Porém, o juiz considerou que o testemunho da vítima e das testemunhas presentes no condomínio foi consistente e coerente. O que resultou em uma sentença de um ano de reclusão, com regime inicialmente aberto, e uma multa. Como punição alternativa, a condenada prestará serviços comunitários por um período determinado
Como punição alternativa, a condenada prestará serviços comunitários por um período determinado. Ela trabalhará uma hora diariamente para uma entidade definida pela justiça. Contudo, a condenada poderá recorrer em liberdade devido à natureza da pena e à substituição da reclusão por outra sanção.