A colaboradora da loja Havan de Biguaçu, pode receber uma indenização de R$ 50 mil reais por danos morais, após ter sofrido preconceito racial do seu chefe.
A ex operadora de caixa, relatou que foi perseguida por ser negra e que ouviu frases racistas do chefe, como “melhora essa cara para não levar chibatadas”.
Seu encarregado, também teria exibido uma foto de uma antiga escrava negra sugerindo ser parente da funcionária. Apesar de os episódios terem sido denunciados ao setor de Recursos Humanos da empresa, a Havan nunca tomou nenhuma medida para punir o responsável.
Em nota, a Havan disse que repudia qualquer forma de intolerância, mas vai recorrer da decisão. O Tribunal Regional do Trabalho considerou a conduta do chefe ilícita e também destacou a conivência da empresa. A Havan vai recorrer da decisão.