O golpe do falso leilão, está ativo de novo. Só no mês de fevereiro, na delegacia de Itapema, foram registrados seis boletins de ocorrência relacionados ao crime.
As vítimas conhecem os sites de leilões fraudulentos, por meio de ferramentas de buscas e divulgações nas redes sociais, por onde se cadastram enviando cópias de documentos pessoais, por e-mail ou WhatsApp.
Logo após, a pessoa recebe ligações de confirmação com liberação, para acompanhar o falso leilão on-line e ofertar lances que costumam ser únicos. Uma carta de arrematação é enviada para a vítima, onde constam os dados para depósitos, transferências bancárias ou PIX em nome de pessoas físicas (laranjas). As vítimas fazem o pagamento do bem e enviam o comprovante. Após o recebimento, os golpistas bloqueiam as vítimas no WhatsApp e passam a não atender as ligações.
A polícia civil, orienta a sempre desconfiar de métodos rápidos de compras, onde a primeira ação é o pagamento e dá algumas dicas para não cair neste tipo de golpe:
Leilões são feitos por leiloeiros (pessoa física) e não por empresas.
Os leiloeiros devem estar matriculados na junta comercial dos seus respectivos estados.
O site de um leilão sempre termina em “.com.br” (isso indica a matrícula do endereço no Brasil), bem como a página de uma junta comercial, que tem a terminação em “gov.br”.
O pagamento do carro é feito exclusivamente no nome do leiloeiro e nunca de terceiros.