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Preso homem que violentou jovem em plena luz do dia em Joinville

Uma jovem de apenas 20 anos, foi violentada em plena luz do dia, no Centro da cidade de Joinville.

O caso aconteceu por volta das 16h30, na Avenida Hermann August Lepper, quando a jovem, estava saindo da prefeitura. Neste momento, um homem começou a persegui-la.

“Eu estava andando normalmente, não é um caminho que eu faço todos os dias, mas sempre andei na rua sozinha e nunca tive problema. (…) Na avenida, percebi que ele estava me seguindo, olhei para trás, apertei o passo, mas ele também e me alcançou, me segurou pelo braço”, relatou a vítima à imprensa

“Ele (…) me empurrou, pegou meu braço, disse que era um assalto e disse para não gritar ou iria me matar. Eu falei que poderia levar tudo, mas que não me machucasse. Ele tirou o pênis (da bermuda) e começou a se masturbar atrás de mim. Ficou se esfregando em mim e eu não consegui gritar. Não conseguia fazer nada. Acho que porque ele falou que me mataria. Não consegui ter reação”, relembra.

Depois da violência, o sujeito a ameaçou mais uma vez, ordenou que a vítima andasse na direção contrária e não olhasse para trás.

“Ele não levou nada de material, mas levou um pouco da minha vontade de viver”, declarou.

Ajudada por uma amiga, com quem estava indo se encontrar antes da violência que viveu, ela ligou para a Polícia Militar e compartilhou o que havia acontecido. Foi encaminhada para a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami), onde fez um boletim de ocorrência e passou pelo corpo de delito.

Um dia após o crime, na terça-feira (10), o suspeito da autoria da violência contra a jovem foi preso. Conforme afirma, após reunirem provas e a identificação de vários endereços ligados a ele, o sujeito foi preso quando chegava à casa da namorada, também no Centro da cidade. Segundo Tânia, o receio era que, por conta da repercussão do caso, o autor fugisse da cidade.

Ainda de acordo com a autoridade, o suspeito assumiu o crime, entretanto, durante o interrogatório, afirmou “não ter feito nada demais”, pois “não encostou nela”.

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