Na manhã desta quarta-feira (21), um homem suspeito de ser chefe de uma quadrilha que usava nome do delegado Egídio Ferrari de Brusque, entre outros de Santa Catarina, foi preso em Porto Alegre (RS). Com isso, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de seis suspeitos da prática.
Os criminosos são investigados pelos crimes de extorsão e associação criminosa. A operação, em combate à “sextorsão”, foi realizada em parceria pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Laboratório de Tecnologia Cibernética da Diretoria Estadual de Investigações Criminais.
O grupo criminoso se passava por uma jovem mulher e conhecia homens nas redes sociais. Depois de estabelecer um diálogo, ambos trocavam fotos eróticas e as utilizava para extorquir as vítimas.
Para o crime de extorsão, a quadrilha se passava por diferentes delegados de Santa Catarina, como o delegado-geral do estado, além de outros supostos delegados de SC. Eles exigiam depósito em PIX sob o pretexto de evitar a prisão do homem por pedofilia, pois afirmavam que a jovem era adolescente. Este golpe também é conhecido como “sextorsão”.
A operação contou com cerca de 30 policiais civis e o apoio das Delegacias da DEIC/SC (DRCI, DFAZ e DD) e de policiais da Core/RS e DEIC/RS.