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Fotógrafo de Balneário Camboriú é preso suspeito de produzir pornografia infantil

Estúdio de fotógrafo em Balneário Camboriú foi alvo de operação em SC — Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28), uma operação para desarticular um grupo suspeito de aturar na produção e comercialização de fotos e vídeos de crianças a partir de 4 anos e adolescentes em poses sensuais e eróticas, direcionados à pedofilia em sites no exterior e na deep web (“web profunda”, em tradução livre) . O principal fotógrafo do grupo foi preso em Balneário Camboriú, no Litoral Norte.

Segundo a PF, o homem é suspeito de comercializar as imagens, praticar crimes sexuais e “de induzir as modelos a trocarem de roupa em seu carro e em seu estúdio fotográfico”. Mais de 120 crianças e adolescentes brasileiras, com idades que variam entre 4 e 18 anos, foram identificadas até o momento na ação.O homem foi levado para a delegacia de Itajaí e prestará depoimento. Ele estaria sendo investigado pela Polícia Civil catarinense, após uma modelos descobrir que haviam fotos suas à venda sem sua autorização na internet.

Equipamentos de fotografia foram encontrados durante ação da Polícia Federal — Foto: Polícia Federal/Divulgação
Foto: Polícia Federal/Divulgação

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Itajaí, no Litoral Norte. A Polícia Federal informou que 10 pessoas foram indiciadas na ação, mas não detalhou quais crimes cada um dos envolvidos responderá, apenas listou as infrações (veja abaixo os crimes).

“Na medida de suas participações, os indiciados poderão responder pelos crimes citados, tipificados em Lei e no Estatuto da Criança e do Adolescente”, disse, em nota, a PF.

Organização criminosa;
Violação sexual mediante fraude;
Importunação sexual;
Assédio sexual;
Registro não autorizado da intimidade sexual;
Disponibilização de material pornográfico;
Estupro de vulnerável.

Atualmente, o termo “deep web” pode ser usado para se referir a conteúdos anônimos ou ilegais na internet. No entanto, a deep web” não é necessariamente é um local onde existe apenas conteúdo criminoso.

A investigação apontou também que os nomes e perfis de redes sociais foram eram comercializados na deep web em países como a República Tcheca, Estados Unidos e Rússia. Identificou-se, ainda, que essas imagens eram comentadas e compartilhadas por indivíduos que expressavam interesse em abuso sexual infantil e também em fazer contato com as garotas.

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