Nesta terça-feira (19), a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) negou o pedido da defesa de Rozalba Maria Grime, assassina confessa de Flávia Godinho Mafra, para mudar o local de julgamento e manteve a data do júri popular em 24 de novembro.
Inicialmente, o julgamento de Rozalba estava marcado para o dia de hoje, 20 de outubro. A mudança na data ocorreu após os advogados dela pedirem o desaforamento de julgamento, ou seja, a mudança do local da sessão.
A defesa da assassina confessa recorreu ao judiciário e argumentou a existência de dúvidas acerca da imparcialidade do corpo de jurados e o risco à segurança, assim como à ordem pública, pela ausência de policiamento. Na decisão, no entanto, a justiça negou o pedido.
Além do homicídio qualificado contra uma gestante (feminícidio), a mulher ainda será julgada por tentativa de homicídio contra a bebê (filha da vítima), parto suposto, ocultação de cadáver, fraude processual e subtração de incapaz.
“Nada há de concreto que indique que os jurados agiram com iniquidade, suficiente a legitimar o deslocamento da competência do Tribunal do Júri”, citou o desembargador na decisão Leopoldo Augusto Brüggemann.